




O português é a língua oficial nas ilhas. Entre a população, é frequente encontrar quem fale inglês e ocasionalmente o francês. O castelhano e o italiano são facilmente entendidos pelos portugueses.
Para conduzir nos Açores, é obrigatório possuir carta de condução, bilhete de identidade, seguro, livrete e título de registo de propriedade.
Nos Açores, circula o EURO, moeda comum aos países da União Europeia. O câmbio de moeda pode ser efetuado nos bancos, abertos ao público, entre as 08h30 e as 15h00, durante os dias úteis ou nas máquinas multibanco (MB) (Multibanco) disponíveis 24 horas por dia. Aceitam cartões de crédito, sendo os mais utilizados: VISA e VISA ELECTRON, AMERICAN EXPRESS, MASTERCARD e MAESTRO.
Nos Açoresm a hora segue o Tempo Médio de Greenwich(-1), logo menos 1 hora do que em Portugal Continental.
O código telefónico internacional de Portugal é o número 351. Para ligar a partir de Portugal para o estrangeiro, deve marcar o indicativo internacional (00), o indicativo do país e o respetivo número.









No concelho das Lajes do Pico, os homens da terra foram também homens do mar.
A história deste concelho está intrinsecamente associada à epopeia baleeira. No entanto, aqui também se produziu vinho e comercializou diferentes qualidades de fruta.
A necessidade de sustentar as numerosas famílias obrigava os lajenses a trabalhar as terras, diariamente, sempre com um olho no mar e à espera do rebentar do foguete. O sinal de aviso de baleia à vista. Assim que o sinal se fazia ouvir nos ares, agricultores, pedreiros e ferreiros, faziam-se ao mar, correndo pelas canadas, apanhando pelo caminho o farnel.
Este património baleeiro é ainda visível, sobretudo no Museu do Pico – Museu dos Baleeiros nas Lajes, instalado na antiga Casa de Botes da vila das Lajes do Pico, cujo espólio agrega: ferramentas e utensílios de trabalho; a loja do ferreiro; o bote baleeiro e demais relíquias associadas à baleação.
Ainda, no Museu da Indústria Baleia, em São Roque do Pico, instalado no edifício da antiga Fábrica das Armações Baleeiras, tendo laborado entre 1946 e 1984. Como espaço museológico, abriu ao público em 1994, sendo considerado como um dos melhores museus industriais do género, exibindo caldeiras, fornalhas, maquinarias e demais maquinarias e apetrechos usados para a transformação.
Também, o Centro de Artes e Ciências do Mar, nas Lajes do Pico, instalado na antiga fábrica SIBIL, recuperada em 2007, apresenta um espaço de memória à indústria baleeira, patenteando maquinaria da indústria baleeira e exibições multimédia sobre a biologia e ecologia dos cetáceos.
Ainda no Centro Multimédia, em São Roque do Pico, recuperado em 2003, instalado nas antigas Casas de Botes, pertença das “Armações Baleeiras Reunidas, Lda.”, está patente algum espólio da indústria baleeira: um bote a motor (suspenso), na sua traça original e todos os seus apetrechos; uma ossada (maxilar inferior) do maior mamífero caçado em São Roque, e 23 rostos, pintados a café, de alguns dos baleeiros trabalhadores da “Armações Baleeiras Reunidas, Lda.”.
Relacionado com a produção de vinho, salienta-se, o Museu do Pico que dispõe ainda do Museu do Vinho, na Madalena, instalado no antigo Convento de Carmelitas, construído nos séculos XVII e XVIII. No edifício está patente uma exposição permanente relacionada com o ciclo do vinho, uma pequena loja de venda de vinhos, uma adega, um lagar, e um jardim com árvores seculares da espécie dragoeiro (Dracaena draco).
Ainda relacionado com a produção de Vinho, poderá visitar o Centro de Interpretação da Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, instalado no coração do núcleo do Lajido de Santa Luzia, ponto de partida na compreensão do valioso património cultural classificado como Património da Humanidade pela Unesco em 2004. No edifício está patente uma exposição permanente e um filme em exibição, dispõe também de uma visita guiada, um Quiosque Interativo e uma Zona de Degustação.
A Casa da Montanha oferece informação sobre a geologia, biologia, história, clima e enquadramento legal da Reserva Natural da Montanha do Pico.
As subidas são controladas através do registo (obrigatório) dos caminhantes, no início ou no final da subida, e através do Sistema de Rastreamento por GPS.
Na Casa da Montanha existe um bar com vista panorâmica, loja, bilheteira, WC, WC para pessoas com mobilidade reduzida, parque de estacionamento, multibanco, e auditório com projeção de filme.